terça-feira, 29 de junho de 2010

( Sem Titulo )

Numa noite de Verão,
Sonhou contigo,
A pessoa mais importante no seu coração,
Que não a amava,
E por isso dizia que não.

Ela sempre quisera estar contigo,
Mas a resposta não mudava,
Se tivesse ouvido o que lhe digo,
De certeza não chorava.

Estava numa floresta,
O seu sonho era assustador,
Ela chamava e chamava,
Porém, nunca te alcançava.

Parecia ser ignorada,
Queria sentir-se amada,
Mas não conseguira.

Talvez um dia consiga,
Mas agora terá de suportar o ardor,
Que com ele trás a dor,
Valerá apena sofrer por amor?

Se comigo alguma vez sonhares,
Eu estender-te-ei a minha mão,
Para que, com ela na tua,
Para sempre me acompanhares.

domingo, 20 de junho de 2010

A Dor

A dor é como uma faca
Atravessa-nos sem aviso
Pensamos, chorando,
Não haver nada pior.

Mas com horror
Vamos recolhendo
Tudo o que precisamos
Para perceber,
Que o pior é quando amamos.

A dor é como um punhal,
Atravessa-nos o coração,
Como se fosse normal,
Não querendo levar a mal.

O mal é eu te amar,
Apesar de isso me magoar,
Apesar de me fazer chorar
Sem nunca conseguir parar.

A dor é como uma mancha,
Mesmo que a limpe-mos,
Dificilmente,
Dela nos livraremos.

domingo, 13 de junho de 2010

MelhorAmiga ♥

Às vezes sentia-me só
Como se fosse a única no mundo
Aos pedaços o via cair
Como peças de dominó.

Levava uma vida sem sentido
Vagueando por aí
Sem rumo defenido
Estudando, brincando,
Mas nunca sentindo.

Apenas com a família
Meu pai, mãe e irmão
Eles e a mobília.

Então tu apareceste
Como um anjo aparece
Quando deste precisamos
Como simples palavras que trocamos.

Contigo aprendi a amar,
Contigo soube sorrir,
Contigo sonhei sonhar
E todos os dias,
Um sorriso via sem pedir.

Então aprendi o significado de amar,
Não o sei escrever,
Muito menos dizer,
Mas ao senti-lo
Fico feliz,
Uma felicidade de aprendiz.

Espero que nunca me deixes,
Como a um livro deixarias,
Na mesa-de-cabeceira,
Prometendo que lê-lo-ias.

Inês

A Escuridão

A escuridão é como uma flor
Antes de desabrochar
Tem medo do que está no exterior,
Do que possa ver quando se iluminar.
Mas depois do medo vencer,
Deixa uma paisagem linda de se ver.


Inês

sábado, 12 de junho de 2010

Desculpa... (:

Perguntar não é pecado
Não é nem será,
Nunca te questionastes:
De quem ele gostará?

Pressionar poderá ser?
Não sei responder.
Apenas sei dizer
Que aconteça o que acontecer
Não me irei importar
Com o que por mim possas sentir.

Pensava que não confiavas,
Mas errei,
E, em vez de tu,
Eu sim, não confiei.

(Cont.)

Amor

Sempre foste meu amigo,
Daqueles que fazem rir
Quando choramos
Quando o mundo parece ruir.

Em tão grande amizade
Me afundei,
Em tão grande felicidade
Me encurralei.
Mas foi nos teus olhos
Que me perdi.

Nesses olhos transparentes,
E ao mesmo tempo tão ocultos,
Nesses olhos brilhantes,
Nesse olhar distante.

Nos teus olhos negros,
E ao mesmo tempo tão claros,
Faziam-me sentir medo
Como se encondessem um segredo.

Os teus olhos negros,
Os teus lábios vermelhos,
O teu sorriso perturbador,
Tudo em ti é provocador.

E então,
Surgiu no meu coração,
Um novo sentimento,
A que uns chamam dor,
E outros, com alegria
Chamam Amor.

Inês

Eu

Entre pensamentos e desvaneios, entre alegrias e tristezas, entre o amor e a dor, a felicidade e a amizade surgiu um novo espaço, um espaço onde tudo se encontra e, é ai que eu sou Prisioneira. Prisioneira dos meus actos, dos meus erros, dos meus sentimentos e de muitas outras coisas. Apenas não sou da Lua.
Esse círculo branco, lindo e brilhante que se vê em todas as noites. Foi então que decidi que, já que era Prisioneira queria ser de uma coisa bela.

Prisioneira da Lua. A Lua chamou-me e eu aqui estou.